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Governo Municipal de Ribeirópolis

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Visão Geral


Visão Geral

Bandeira Bandeira do Município
Brasão Brasão do Município
  • Aniversário: 18 de dezembro
  • Fundação: 18 de dezembro de 1933
  • Padroeiro (a):Sagrado Coração de Jesus
  • Gentílio:Ribeiropolense / Ribeiropolitano
  • Cep: 49530-000
  • População: 17173 (estimativa)
  • Prefeito (a): (DEM)
    2017 - 2020

Cultura

Emancipada em 18 de Dezembro de 1933, Ribeirópolis antes era chamada de Saco do Ribeiro. Um pequeno lugarejo que pertencia à Vila de Itabaiana, hoje cidade. Segundo consta em alguns escritos da época, a povoação deu-se pelo fato de aumentar cada vez mais a comercialização na feira livre, ou seja, o comércio informal. Essa foi a razão maior pela qual vários habitantes chegaram a elevar tal lugar à categoria de cidade.

Segundo o Livro “Pedaços de Sua História”, de José Gilson dos Santos, “como acontece em muitos lugares, o marco de fundação nem sempre alcança o sucesso esperado, e a razão disso foi que a partir do ano seguinte, 1915, houve uma mudança no local da feira, passando para o lugar onde ainda hoje funciona, na atual Praça da Bandeira, que também necessitou de alguns reparos de limpeza, por ser um sítio de fruteiras, onde predominavam portentosas jaqueiras, embora também com reduzido número de casas nas imediações, mas aos poucos tomando forma de logradouro público...”.

Um aspecto hilariante foi a formação do nome, que pela lenda local, advém de um visitante forasteiro que habitava aqui e tinha um saco em mãos. Porém, todo o mistério e os questionamentos estão exatamente nos objetos que ele carregava como bagagem, já que nunca mostrou a ninguém e nem explicou o porquê deste saco. Para alguns, um cigano. Para os desconfiados, um ladrão “foragido”... E para a lenda: história. Pois é, saco, Ribeiro e cidade.

Nossa cidade também teve como aspecto forte e tradicional a religiosidade desde os primeiros habitantes que realizavam Santas Missões. Inclusive a primeira Santa Missão foi na casa do Sr. Manoel Joaquim de Santana, nascido por volta de 1860, mais conhecido por Manoel Maroto, homem rico da época que aproveitou e batizou os dois filhos do primeiro casamento, os gêmeos Francisco Joaquim de Santana e Maria Alice de Santana, isso nos idos de outubro/novembro de 1914. Hoje uma rua nas proximidades de sua antiga residência leva seu nome. Manoel Maroto, pelo seu segundo casamento com a sra. Maria da Soledade de Jesus, era avô da ex prefeita Evanira do Nascimento Barreto, mais conhecida como Uita Barreto e avô também da professora e poetisa Josefa da Soledade Nascimento( in memorian), professora Dade a qual empresta o nome ao auditório da biblioteca atual. Manoel Maroto teve quatorze filhos, sendo sete do primeiro casamento e sete do segundo, onde a filha caçula do segundo casamento a sra. Josefa Santana de Jesus que após seu casamento adotou o nome de Josefa Santana Nascimento.

Para termos uma ideia, alguns moradores como o senhor Maximino Oliveira doou um pequeno terreno para construção do Salão Paroquial, colaborando assim para o desenvolvimento da pequena localidade.

A igreja também foi uma construção que recebeu ajuda dos moradores. Sendo construída muito aos poucos por vários pedreiros inclusive um conhecido como Pedro Magro que segundo consta veio das bandas de Maruim e que tinha como servente Otoniel Revoredo do Nascimento, mais conhecido como o sacristão da época (pois ajudava na missa) o qual mais tarde veio a se casar com a cantora da mesma igreja a Sra. Josefa Santana Nascimento conhecida como Zefa de Soledade. Ele era filho de Nanan costureira e ela a filha caçula de Manoel Maroto. Segundo Otoniel, após o dia de trabalho ao anoitecer mergulhava os "cipós" em água para não ressecar e quebrar, para então no outro dia amarrar os andaimes da construção da torre, visto que era assim que se faziam as amarras dos andaimes. Nessa mesma Igreja do Sagrado Coração de Jesus em 07 de maio de 1950, Zefa e Otoniel trocaram alianças de noivos para casados, em 1975 trocaram novamente para as Bodas de Prata e no ano 2000, para Bodas de ouro. Já em 2010, fizeram as Bodas de Diamante, não conseguindo completar as bodas de Mercúrio aos 69 anos, visto que, faltavam apenas dois meses e meio. Veio o século XXI e no dia 14 de fevereiro de 2016, aos 90 anos o então sacristão Otoniel de Nanan, após 69 anos de convivência com a sua cantora predileta, deixa essa vida para entrar na eternidade. E nove meses depois a Zefa "Boazinha" também deixa esse mundo para ir viver junto ao seu amor maior em outra dimensão, deixando aqui uma história de vida simples, mas verdadeira, feliz e muito bonita. E assim a nossa Ribeirópolis segue fazendo e contando histórias de seus habitantes.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 10º32'22" sul e a uma longitude 37º25'00" oeste, estando a uma altitude de 293 metros. Sua população estimada em 2010 era de 17.173 habitantes.

Possui uma área de 26.364 km².

População

17.033 pessoas, segundo fontes do IBGE - Censo 2022

Letra do Hino

Altaneira cidade querida
O teu nome tão cheio de amor
É bandeira na luta renhida
É alento seguro na dor.

Ribeirópolis teus filhos te amam
Em ti sempre querem viver
Tua glória ridente proclama
Solo amado que a nós viu nascer.

Que as belezas do solo reflitam
As paragens de encanto e vigor
E na fé que em teus filhos palpitam
Em mil bênçãos na paz do Senhor.

Ribeirópolis teus filhos te amam
Em ti sempre querem viver
Tua glória ridente proclama
Solo amado que a nós viu nascer.


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